values change for survival

quarta-feira, 15 de junho de 2011



uma vez mais...a realidade esteve demasiadamente subjectiva.
construí a minha ideologia. e despertei de uma forma agressiva... (ainda bem)
de toda uma série de ilusões...
uma subjectividade que só é criada quando seguimos em função de um instinto. motivação. intuição.

verdade...sem a racionalização. estes elementos não servem de muito...
cria-se uma enorme falta de coerência.

porque nada disto vai além da interpretação empírica.
tentativa de entender uma objecção da qual nem temos noção que existe.

então esse instinto.intuição são resultado directo de leituras feitas pelo nosso ser.

como um livro. interpretamos o que o autor nos conta.

mas como nesse mesmo livro.

se lido mais do que uma vez.

retiramos várias interpretações. é empírico.

até mesmo coisas que nem o autor pretendeu transmitir.

precisamente. era aqui onde queria chegar.

li coisas que o autor não transmitiu. receptividades que ele não tem nem entende.

perdi-me por largos tempos. em abstracções sem sentido.

sem focar a verdadeira importância que reside num só sítio. simples.
à frente dos meus olhos ou melhor por detrás deles.

só consegui finalmente entender quando me voltei a escutar.

saudades. de me ouvir. de me ler. de me interpretar.
sem exteriores impertinentes e donos das verdades:
- verdades estas que não existem e nas quais não acredito.

aí está. isto só acontecia nos momentos em que existia só o eu (mesmo acompanhada).
em viagens:
                 sem futilidades, sem hipocrisias douradas...
                 sem ouvir falar de dinheiro. politicas. classes sociais. preconceitos e pré-conceitos.
               
                 vaidades falsas que preenchem vazios internos graves.

e sem saber
estive até agora a escavar um gigante vazio interno.
ouvia vaidades. valores dos quais desvalorizo completamente.

repudio até.
todas estas importâncias que não são nada perante os verdadeiros valores que me motivam e fazem sonhar ainda mais com futuros bem longe dessas formatações sociais.

pensando eu que estava junto de quem me levaria a fugir disto tudo.
aprisionei-me ainda mais nesse meio.
de onde estava longe a tão pouco tempo atrás.

enclausurei-me lá outra vez.

...agora que ouvi outra vez "algo" a chamar. não sei onde. não sei como. nem sei porquê.
sinto novamente aquela vontade de pisar o tal terreno fértil tão mais do que este passeio alcatroado por onde me perdi.

caminhos em que os seres é que contam.
em que as preciosidades são as coisas mais banais do universo.
que não são aproveitadas no seu verdadeiro esplendor.

disso é que sinto falta...de dar importância às coisas que realmente importam

do que constroem um belo ser.

e não o que o destrói
nada dessas superficialidades.

que alívio...por estar ciente de tudo isto novamente.



k.

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