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values change for survival
domingo, 27 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
É um sonho criado pela minha imaginação… pintar estas personagens e contar histórias.
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Gerome Jean Leon |
P.s.: Gostava de viver em tempos de famosos anos loucos para escrever e receber palavras…ansiadas pelo tempo de entrega dos correios…tocar na textura de um papel, com os borrões de tinta...letras rabiscadas, verdadeiras do momento.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Caminho
I
Tenho sonhos cruéis; n'alma doente
Sinto um vago receio prematuro.
Vou a medo na aresta do futuro,
Embebido em saudades do presente...
Saudades desta dor que em vão procuro
Do peito afugentar bem rudemente,
Devendo, ao desmaiar sobre o poente,
Cobrir-me o coração dum véu escuro!...
Porque a dor, esta falta d'harmonia,
Toda a luz desgrenhada que alumia
As almas doidamente, o céu d'agora,
Sem ela o coração é quase nada:
Um sol onde expirasse a madrugada,
Porque é só madrugada quando chora.
II
Encontraste-me um dia no caminho
Em procura de quê, nem eu o sei.
Bom dia, companheiro ... te saudei,
Que a jornada é maior indo sozinho.
É longe, é muito longe, há muito espinho!
Paraste a repousar, eu descansei...
Na venda em que poisaste, onde poisei,
Bebemos cada um do mesmo vinho.
É no monte escabroso, solitário.
Corta os pés como a rocha dum calvário,
E queima como a areia!... Foi no entanto
Que chorámos a dor de cada um...
E o vinho em que choraste era comum:
Tivemos que beber do mesmo pranto.
III
Fez-nos bem, muito bem, esta demora:
Enrijou a coragem fatigada...
Eis os nossos bordões da caminhada,
Vai já rompendo o sol: vamos embora.
Este vinho, mais virgem do que a aurora,
Tão virgem não o temos na jornada...
Enchamos as cabaças: pela estrada,
Daqui inda este néctar avigora!...
Cada um por seu lado!... Eu vou sozinho,
Eu quero arrostar só todo o caminho,
Eu posso resistir à grande calma!...
Deixai-me chorar mais e beber mais,
perseguir doidamente os meus ideais,
E ter fé e sonhar ... encher a alma.
Camilo Pessanha
nada mais há a dizer...
I
Tenho sonhos cruéis; n'alma doente
Sinto um vago receio prematuro.
Vou a medo na aresta do futuro,
Embebido em saudades do presente...
Saudades desta dor que em vão procuro
Do peito afugentar bem rudemente,
Devendo, ao desmaiar sobre o poente,
Cobrir-me o coração dum véu escuro!...
Porque a dor, esta falta d'harmonia,
Toda a luz desgrenhada que alumia
As almas doidamente, o céu d'agora,
Sem ela o coração é quase nada:
Um sol onde expirasse a madrugada,
Porque é só madrugada quando chora.
II
Encontraste-me um dia no caminho
Em procura de quê, nem eu o sei.
Bom dia, companheiro ... te saudei,
Que a jornada é maior indo sozinho.
É longe, é muito longe, há muito espinho!
Paraste a repousar, eu descansei...
Na venda em que poisaste, onde poisei,
Bebemos cada um do mesmo vinho.
É no monte escabroso, solitário.
Corta os pés como a rocha dum calvário,
E queima como a areia!... Foi no entanto
Que chorámos a dor de cada um...
E o vinho em que choraste era comum:
Tivemos que beber do mesmo pranto.
III
Fez-nos bem, muito bem, esta demora:
Enrijou a coragem fatigada...
Eis os nossos bordões da caminhada,
Vai já rompendo o sol: vamos embora.
Este vinho, mais virgem do que a aurora,
Tão virgem não o temos na jornada...
Enchamos as cabaças: pela estrada,
Daqui inda este néctar avigora!...
Cada um por seu lado!... Eu vou sozinho,
Eu quero arrostar só todo o caminho,
Eu posso resistir à grande calma!...
Deixai-me chorar mais e beber mais,
perseguir doidamente os meus ideais,
E ter fé e sonhar ... encher a alma.
Camilo Pessanha
nada mais há a dizer...

por demora em perceber certas situações talvez, defeito Grave da minha parte…há quem diga que é por ingenuidade…outros donos da razão dizem pureza ….e outros espertos criticam a falta de malícia….pois bem…nada disso...estupidez é o que deverá ser,
não importa.
Em conversas surgidas…novamente o bocejar….o cair da lágrima que assinala o cansaço.
Demonstrações, de como realidades opostas facilmente esgotam a sua fonte de interesse, aborrecem rapidamente a minha estupidez ,….tudo passa a manifestar rotinas e obrigações, o que as envolve obriga juras fiéis, a propriedade, incorporar a vida de outro e deixar o eu . O peso de uma simples palavra, pressiona, não sei o quê,...uma liberdade qualquer....coloca em questão tudo e outras mais…
A libertação dessa maldita palavra e toda a rede que a envolve, explode no corpo a desejada sensação de leveza, de sentir a própria pulsação, liberdade "falsa" …como se o universo fosse simples de entender, de agir sobre ele.
falar sozinho é bom…ouvir o silêncio melhor ainda…
falar sozinho é bom…ouvir o silêncio melhor ainda…
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
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Cozinha de Saint-Père (Chartres) |
Pedras erguidas
Menhirs, Peulvans, Pedras cravadas, etc., são pedras toscas de forma esguia ou cónica implantadas verticalmente na terra, como se colocam os marcos. A sua altura varia desde 2 a 6 metros, ou mais; às vezes estão cravadas de maneira que a extremidade menos grossa fica para baixo, e a mais volumosa para cima, como se estivessem sustentadas num pião. Outras estão simplesmente postas no solo, em lugar de serem cravadas na terra, porém, é preciso não confundir estas pedras com vários pedregulhos erraticos, ou que se encontram em posição vertical e podem estar assim naturalmente colocados.
Alinhamentos de pedra era Ardeven

Outras vezes as pedras são substituidas por trincheiras ou fossos de terra. Tem-se encontrado em algumas partes, posto que raramente, terraços paralelos na direcção de Leste a Oeste, e do Norte a Sul, que apresentam, em quanto á disposição, muita analogia com os alinhamentos de pedras e parece terem tido o mesmo destino.
Os alinhamentos de pedras mais notaveis e mais vastos que se conhecem em França, são os de Karnac, de Ardeven, e de Penmarch. Compõem-se de mais de 1:200 pedras toscas em 11 filas paralelas com 763 toezas de comprimento, e 47 de largura. As mais elevadas tem 18 a 20 pés, e as mais pequenas 4 a 5. Ha entre elas algumas de volume tão extraordinario que lhes avaliam o pezo em 70 a 80 milheiros.
Os alinhamentos de Ardeven estão dispostos regularmente em filas parallelas, tambem na direcção do Norte para o Sul, e no espaço de 3 kilometros de extensão. Círculos
Outra combinação de pedras erguidas toma a forma de circulos, que têm sido designados pelo nome de cromlecks.
Os maiores destes círculos existem em Inglaterra; um deles, o circulo de Avebury, em Wiltshire, está totalmente destruido; porém ainda houve quem o viu quase completo por volta de 1713; composto por de 660 pedras, e estava situado no meio de uma planície, o terreno em declive de todos os lados, como pode se pode ver na gravura seguinte. 
Este grande circulo continha dois mais pequenos, cada um composto de dois renques concentricos de peulvans, do qual um tinha 30 pedras, apresentando um diâmetro de 466 pés; e o outro 12 pedras, com o diâmetro de 186 pés.
O monumento de Stone-Henge está situado a 6 milhas de Salisbury, em uma eminencia, na proximidade da qual se encontram muitos tumulos; é composto de 4 circulos concentricos, dos quais os dois maiores são circulares, em quanto os outros dois mostram a forma um tanto eliptica.

O segundo circulo ficava a 9 pés do precedente, era formado de 29 pedras esguias sem impostas, e por metade da grandeza das do circulo exterior: apenas 19 estavam erguidas durante 38 anos.
O terceiro circulo, a 13 pés do precedente, apresentava uma ellipse tendo o pequeno eixo 52 pés, e o maior quase 55; formado por trilithos de grande dimensão, o mais elevado, tinha 22 pés de altura.
Finalmente, o circulo central também um pouco elíptico, compunha-se de 20 peulvans com a altura de quase 6 pés.
As pedras esguias que compunham estes quatro círculos eram quase todas mais largas na base que no vertice; foram cravadas em cavidades abertas de rocha graphite, e havia o cuidado de as consolidarem calcando-as com fragmentos de pederneira em volta das cavidades.
Um largo fôsso de 30 pés, colocado entre duas trincheiras, formava o quinto recinto circular em volta das pedras do circulo exterior.
A Dinamarca, a Noruega e a Suecia, possuem certo numero de cromlecks, quase todos circulares ou elipticos, apresentando geralmente uma pedra no centro, que se suppõe ter servir de altar.
Acredita-se que estes monumentos nem sempre foram usados para ceremónias religiosas. Na infância dos povos, os lugares consagrados ao culto deviam servir também para tribunal de justiça, assim como para ponto de reunião dos conselhos patriarcas ou notáveis, que tratavam dos interesses da nação, das eleições, das inaugurações, etc.
No Norte, os nobres reuniam-se antigamente dentro de recintos circulares formados por pedras, para elegerem os seus principes, até a promulgação da Bulla de Ouro pelo imperador Carlos IV, em 1356. O circulo de pedras, no qual Eric foi proclamado rei da Suécia, existe ainda próximo de Upsal; uma grande pedra toma o centro, como em outros recintos daquele país. Entretanto praticava-se na Irlanda e na Escócia.
Taes são os principais monumentos de pedra dos tempos pré-históricos. Acrescentando ainda que o vulgo lhes atribui origens fabulosas, como obra de um ente colossal chamado Gargantua; que a tradição os tem indicado como encerrando preciosos tesouros; abrigos de fadas, de almas do outro mundo, e dos espiritos que as acompanham!
The Project Gutenberg of Noções elementares de archeologia
de Joaquim Possidónio Narciso da Silva
de Joaquim Possidónio Narciso da Silva
Dito em tom de adjectivo, quis perceber porquê:
O maior perigo que corre o ingénuo: o de querer ser esperto. Tão ingénuo que cuida, coitado, de que alguma vez no mundo o conhecimento valeu mais do que a ingenuidade de cada um. A ingenuidade é o legítimo segredo de cada qual, é a sua verdadeira idade, é o seu próprio sentimento livre, é a alma do nosso corpo, é a própria luz de toda a nossa resistência moral.
Mas os ingénuos são os primeiros que ignoram a força criadora da ingenuidade, e na ânsia de crescer compram vantagens imediatas ao preço da sua própria ingenuidade.
Raríssimos foram e são os ingénuos que se comprometeram um dia para consigo próprios a não competir neste mundo senão consigo mesmos. A grande maioria dos ingénuos desanima logo de entrada e prefere tricher no jogo de honra, do mérito e do valor. São eles as próprias vítimas de si mesmos, os suicidas dos seus legítimos poetas, os grotescos espantalhos da sua própria esperteza saloia.
Bem haja o povo que encontrou para o seu idioma esta denunciante expressão da pessoa que é vítima de si mesma: a esperteza saloia. A esperteza saloia representa bem a lição que sofre aquele que não confiou afinal em si mesmo, que desconfiou de si próprio, que se permitiu servir de malícia, a qual como toda a espécie de malícia não perdoa exactamente ao próprio que a foi buscar. Em português a malícia diz-se exactamente por estas palavras: esperteza saloia.
Parecendo tão insignificante, a malícia contudo fere a individualidade humana no mais profundo da integridade do próprio que a usa, porque o distrai da dignidade e da atenção que ele se deve a si mesmo, distrai-o do seu próprio caso pessoal, da sua simpatia ou repulsa, da sua bondade ou da sua maldade, legítimas ambas no seu segredo emocional.
Porque na ingenuidade tudo é de ordem emocional. Tudo. O que não acontece com as outras espécies de conhecimento onde tudo é de ordem intelectual. Na ordem intelectual é possível reatar um caminho que se rompeu. Na ordem emocional, uma vez roto o caminho, já nunca mais se encontrará sequer aquela ponta por onde se rompeu.
O conhecimento é exclusivamente de ordem emocional, embora também lhe sirvam todas as pontas da meada intelectual.
Almada Negreiros, in "Ensaios"
domingo, 20 de fevereiro de 2011
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Pablo Picasso, Buveuse d’absinthe (1901) |
La réalité subjective maintenant ne m’appartient pas,… je l’essaye….et ce n’est pas fait a ma taille…mais pas moins intéressante. Curieuse…chercher je ne sais pas quoi….faire sans vraiment pensée en rien… ce nouveau personnage, que remplace k. qui n’existe même pas.
Je ne crois pas a une idée pour toujours…rien ne fonctionne comme ça…mais on crée l’illusion de que oui…
Au moment on le veut tellement qu’on idéalise l’éternité dans la pensée….
Et le jour après c’est finis!….je ne veux plus . ça m'ennuis.
Particulièrement dangereux…pas tout le monde est comme ça…
Alors, une opinion sur quelque chose ?…..je ne l’ai pas….elle change toujours, comme tous mes personnages qui rentre dans la même vie….qui pense de façons contraires, les crises et conflits entre elles.
Comme si ne m’appartenais pas le droit d’achever, conclusif de toutes les pièces que me sont donné par l’univers.
Reste qu’a penser dans le moment, le future qui m’appartiendra jamais, avec le bon sens de respecter le présent !
Un jour j’ai vraiment compris la géométrie, mais pas la géométrie des écoles …. Mais ça viendra à ça place.
k.
Descobertas recentes:
1. A tumba de Hecatômno em Milas, no sudeste da Turquia, pertencente ao século IV a.C.
2. Ferramentas de pedra do Paleolítico, encontradas na ilha de Creta na Grécia, que datam de 130.000 a 700.000 anos atrás.
3. A tumba real de El Diablo em El Zotz, a maior metrópole maia descoberta até o momento, localizada na região florestal de Petén na Guatemala.
4. As antigas pirâmides da província peruana de Jaen, com pelo menos 2.800 anos de antiguidade.
5. A descoberta do barco britânico “Investigator”, que havia se perdido no Ártico em 1853 durante a expedição de resgate do pesquisador Sir. John Fanklin.
6. A decodificação do genoma do homem de Neanderthal pelos cientistas do Instituto Max Plank em Leipzig, que revelou que o DNA do Homo Sapiens é idêntico em 99,5% ao do Homem de Neanderthal.
7. A investigação das tumbas de crianças no Templo de Tophet em Cartago, Tunes, que refuta a ideia de que os cartagineses praticavam infanticídios maciços.
8. O estudo do esqueleto de um hominídeo de 3,6 milhões de anos, descoberto na Etiópia e chamado “Kadanuumuu”, que determinou tratar-se de um bípede e que podia caminhar erguido.
9. A descoberta em Jamestown, estado da Virgínia, dos restos da igreja protestante mais antiga dos Estados Unidos, construída em 1608.
10. O método de datação arqueológica não destrutivo do cientista americano Marvin Rowe, que permite determinar a idade das múmias, obras de arte antigas e outras relíquias, sem provocar danos a estes tesouros do patrimônio cultural mundial.
sábado, 19 de fevereiro de 2011
que me importa o tempo agora...só que chegue o momento certo...o resto não quero saber no agora...esta nova personagem só pensa nesse chegar, que está tão perto mas que o maldito tempo...me afasta....me faz pensar demais...sentir de menos....falar demais...saber de menos...como se ele mandasse em tudo, mas não manda. em nada..a linha existe não quero quebras que este maldito tempo possa fazer....
o que importa a origem ou o fim que nunca o são ou foram....a linha permanece no agora, já....incoerente é o pensamento que faz sentido com todo o resto....afasta do que importa...
restringir às regras do tempo? eu quero muito mais que essas terríveis leis mórbidas.
quero as verdadeiras leis da existência...o progresso do ser... não quero mais....o Ser é que me importa, e todos os que São.
o resto são só hipocrisias douradas!
gosto do que gosto, não porque é maneira de outros, não quero esse resto inexistente....quero as verdadeiras leis da existência...o progresso do ser... não quero mais....o Ser é que me importa, e todos os que São.
o resto são só hipocrisias douradas!
k.
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
sábado, 12 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Quelqu’un a toucher vraiment en disant :
Ça t’emmène quelque part?
T’apprends à vivre avec d'autres gens, comme t'apprend dans les livres?
T’apprends la pratique de leurs théories?
Tu ne peux pas le faire par toi-même?
T’apprend pas plus là, en discutons avec nous, Tout sur Tout?
Et bien, c’est vrai:
Pause (temps indéfinis)
D’autres portes se sont ouvertes
sábado, 5 de fevereiro de 2011
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la montre de l'égypt |
« La fille - (…), jour et la nuit (…) ça vient d’Égypt. On l’a trouvait dans le tombe d’un pharaon(…)
Le petit garçon – Mais il y a pas les heurs, il y a rien.
La fille - Oui, mais il ya le temps, la nuit des temps.
Le petit garçon – Et le jour ? Qui décide ?
La fille – Elle
Le petit garçon – Il y a rien qui bouge.
La fille – oui parce qu’elle reflétiez, Si ça dure trop, « je secoue un peux les puces »
Le petit garçon – Et alors ?
La fille – Mystère. »
Extrait du Film Socialisme (2010)– Jean-Luc Godard
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