alejandro cartagena...

Les yeux

Sully-Prudhomme

Bleus ou noirs, tous aimés, tous beaux,
Des yeux sans nombre ont vu l'aurore ;
Ils dorment au fond des tombeaux,
Et le soleil se lève encore.

Les nuits plus douces que les jours,
Ont enchanté des yeux sans nombre ;
Les étoiles brillent toujours,
Et les yeux se sont remplis d'ombre.

Oh ! Oh! qu'ils aient perdu le regard,
Non, non, cela n'est pas possible
Ils se sont tournés quelque part,
Vers ce qu'on nomme l'invisible.

Et comme les astres penchants
Nous quittent, mais au ciel demeurent,
Les prunelles ont leurs couchants,
Mais il n'est pas vrai qu'elles meurent :

Bleus ou noirs, tous aimés, tous beaux,
Ouverts à quelque immense aurore,
De l'autre côté des tombeaux
Les yeux qu'on ferme voient encore.

...êxtases de emoções...são previsíveis.

A sobriedade assusta.

dizer...sem pensar...sem corrigir palavras...sem hesitar...sem remoer pensamentos...não ocorre em estado manipulado por um conjunto. Estado esse que é imposto quase sempre...que destrói utopias.

O que assusta tanto na realidade? O facto de nunca ser vista objectivamente?...aterroriza a ponto de se recorrer à subjectividade achando que é a única hipótese a ser aceite...talvez.

Não é isso...não são essas ilusões...está mais longe.

É o sim...de nunca manter a mesma subjectividade...ambiguidade...andar à deriva consoante os ciclos.. existam ou não.

Se a subjectividade é tão vasta..abre caminho para muitas realidades...então qual será a de equilíbrio ?

k.

 

larry clark...

pequenos prazeres da vida...

 heidegger_ bultmann

...em ritmos acelerados, o que já custa por si só torna-se pior...o que fica por dizer cresce em medo e diminui em importância... depois surgem as questões retóricas

.. qual finalidade tem mais peso?...a que deveria realmente ser escolhida e usufruída?

...nenhuma...na sua totalidade

nenhuma é desfrutada em todo o seu esplendor... porquê? ...ah isso sei perfeitamente. Por causa dessas raízes...inalcançáveis de serem cortadas por qualquer um.

Falo meus caros daquilo que nos afasta: ...do sei tudo...posso tudo...faço tudo.

 E todos podem...sabem...mas não fazem...por culpa dessas raízes que prendem a um chão que nem sequer lhes pertence e pior...atraiçoa constantemente.

 sei que todos o sabem...mas nada... E esse nada é muito para esse chão...

só o alimenta.

Quando damos por nós...ele expandiu-se de tal forma que afasta de tudo que importa ao ser...que não difere muito no contexto geral...mas com pormenores completamente distintos.

Agora vou dizer a contradição...

Ninguém sabe nada...nem podemos nada...nem fazemos nada...para quê?...se nem as teorias vão além das teorias...umas são emendas de outras...dizem uns:  evolução umas das outras...pois é...nem eles sabem...Teoria-M....11 dimensões...agora já não é tão ficção científica...
..caminhos longos estes.

Para tentar arrumar esta gigante confusão que aqui vai...

Se não fossem estes...sei tudo...posso tudo...faço tudo...não haveriam grandes razões para a existência.
Nem para as belas teorias...que tanto consomem...
..agora para quê e porquê?

Não sei...mas sinceramente também não importa muito... não preciso de saber a finalidade.

mas sim querer...
..o quê?...isso já compete a cada um...chamem de vontade|motivação (como quiserem)...

Gosto de dizer inspiração... é aquele interesse incontrolável e súbito...que parece que vem do coração e não aquele que vem do raciocínio...é mais intuitivo...instintivo, nunca se sabe quando vem nem porque vem.

...mas quando acontece é o que alimenta tudo...

..estar inspirado...

..o resto vai surgindo.

k.

na rua...

Amsterdam Acoustics !

jacob miller

robert hardgrave

James Braund

Museum of Contemporary Art Tokyo, JP

"V≠L is a series of works inspired by discussions about mathematical definitions of infinity between Ikeda and Harvard number theorist Benedict Gross since 2008.

In set theory, V denotes the von Neumann universe and L denotes Godel's constructible universe. Their equality or inequality is a disputed point, and the position one chooses to take on whether V=L or V≠L reveals a great deal about one's philosophy of mathematics. If V≠L then not every set of numbers is constructible. The removal of this restriction allows for the inclusion of numbers that are almost beyond the limits of human comprehension. More than just a mathematical equation, this expression inspires contemplation of that which we cannot perceive, which can lead to a transcendent experience of the sublime."

the irreducible

the transcendental (π)

the transcendental (e)

the transcendental (e)

the transcendental (π)

the transcendental (e)

the transcendental

π, e, ø

a prime number

a natural number

 

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